terça-feira, outubro 31, 2006
sexta-feira, outubro 27, 2006
é sexta e eis que volta o cha-cha-cha
When it's time to do the cha-cha-cha, ain't no crime to do the cha-cha-cha; and if I'm to do the cha-cha-cha, I may cha-cha-cha without warning. Close your lips and do the cha-cha-cha. Shake your hips and do the cha-cha-cha. Do some flips and do the cha-cha-cha. We can cha-cha-cha till the morning... If you ever do the cha-cha-cha, you'll forever do the cha-cha-cha; if you never do the cha-cha-cha, you'll have lived without really dancing. It may be you do the cha-cha-cha. Like to see you do the cha-cha-cha. Stick with me and do the cha-cha-cha: it's the only thing for romancing...
Stephin Merrit
When it's time to do the cha-cha-cha, ain't no crime to do the cha-cha-cha; and if I'm to do the cha-cha-cha, I may cha-cha-cha without warning. Close your lips and do the cha-cha-cha. Shake your hips and do the cha-cha-cha. Do some flips and do the cha-cha-cha. We can cha-cha-cha till the morning... If you ever do the cha-cha-cha, you'll forever do the cha-cha-cha; if you never do the cha-cha-cha, you'll have lived without really dancing. It may be you do the cha-cha-cha. Like to see you do the cha-cha-cha. Stick with me and do the cha-cha-cha: it's the only thing for romancing...
Stephin Merrit
quinta-feira, outubro 26, 2006
aqui não há ninguém
o quarto é um pedaço de espelho
com uma mulher a um canto
nada mais do que um reflexo
em vez de corpos, feridas
refúgios para encher vazios
para os traduzir uso o vento
saem versões confusas onde
o corpo e os cigarros a morrer
no cinzeiro
precisam de palavras novas
ela senta-se no meio do quarto
como se todas as palavras fossem
restos de vida
Maria Sousa
o quarto é um pedaço de espelho
com uma mulher a um canto
nada mais do que um reflexo
em vez de corpos, feridas
refúgios para encher vazios
para os traduzir uso o vento
saem versões confusas onde
o corpo e os cigarros a morrer
no cinzeiro
precisam de palavras novas
ela senta-se no meio do quarto
como se todas as palavras fossem
restos de vida
Maria Sousa
quarta-feira, outubro 25, 2006
Há-de vir a manhã de cada um e a minha
estrangular-me
terei joelhos de esperança
artérias em fruto
nas minhas pernas há um caminho ausente
um estrume de estrelas inconcretas
Amanhã dos partos múltiplos virão
risos peixes luas novas
fomes turbulentas e fecundas
seios mais despidos de mulher
Luiza Neto Jorge
estrangular-me
terei joelhos de esperança
artérias em fruto
nas minhas pernas há um caminho ausente
um estrume de estrelas inconcretas
Amanhã dos partos múltiplos virão
risos peixes luas novas
fomes turbulentas e fecundas
seios mais despidos de mulher
Luiza Neto Jorge
terça-feira, outubro 24, 2006
Parabéns Carla
...
Ao longo da muralha que habitamos
há palavras de vida há palavras de morte
há palavras imensas, que esperam por nós
e outras, frágeis, que deixaram de esperar
há palavras acesas como barcos
e há palavras homens, palavras que guardam
o seu segredo e a sua posição
...
Entre nós e as palavras, os emparedados
e entre nós e as palavras, o nosso dever falar
Mário Cesariny
...
Ao longo da muralha que habitamos
há palavras de vida há palavras de morte
há palavras imensas, que esperam por nós
e outras, frágeis, que deixaram de esperar
há palavras acesas como barcos
e há palavras homens, palavras que guardam
o seu segredo e a sua posição
...
Entre nós e as palavras, os emparedados
e entre nós e as palavras, o nosso dever falar
Mário Cesariny
A meio deste inverno começaram
a cair folhas demais. Um excessivo
tom amarelado nas imagens.
Quando falei em imagem
ia falar de solo. Evitei o
imediato, a palavra mais cromática.
O desfolhar habitual das memórias é
agora mais geral e também mais súbito.
Mas falaria de árvores, de plátanos,
com relativa evidência. Maior
ou menor distância, ou chamar-Ihe-ei
rigor evocativo, em nada diminui
sequer no poema a emoção abrupta.
Tão perturbada com a intensa mancha
colorida. Umas passadas hesitantes.
entre formas vulgares e tão diferentes.
A descrição distante. Sobretudo esta
alheada distância em relação a um Poema.
Fiama Hasse Pais Brandão
a cair folhas demais. Um excessivo
tom amarelado nas imagens.
Quando falei em imagem
ia falar de solo. Evitei o
imediato, a palavra mais cromática.
O desfolhar habitual das memórias é
agora mais geral e também mais súbito.
Mas falaria de árvores, de plátanos,
com relativa evidência. Maior
ou menor distância, ou chamar-Ihe-ei
rigor evocativo, em nada diminui
sequer no poema a emoção abrupta.
Tão perturbada com a intensa mancha
colorida. Umas passadas hesitantes.
entre formas vulgares e tão diferentes.
A descrição distante. Sobretudo esta
alheada distância em relação a um Poema.
Fiama Hasse Pais Brandão
domingo, outubro 22, 2006
sexta-feira, outubro 20, 2006
quinta-feira, outubro 19, 2006
Eles amputaram
As tuas coxas das minhas ancas.
Tanto quanto sei
São todos cirurgiões. Todos eles.
Eles desmantelaram-nos
Um ao outro.
Tanto quanto sei
São todos engenheiros. Todos eles.
Que pena. Éramos uma invenção
Tão boa e amável.
Um aeroplano feito de um homem e de uma mulher.
Com asas e tudo.
Pairávamos ligeiramente por cima da terra.
Até voávamos um pouco.
Yehuda Amichai
As tuas coxas das minhas ancas.
Tanto quanto sei
São todos cirurgiões. Todos eles.
Eles desmantelaram-nos
Um ao outro.
Tanto quanto sei
São todos engenheiros. Todos eles.
Que pena. Éramos uma invenção
Tão boa e amável.
Um aeroplano feito de um homem e de uma mulher.
Com asas e tudo.
Pairávamos ligeiramente por cima da terra.
Até voávamos um pouco.
Yehuda Amichai
quarta-feira, outubro 18, 2006
para não te perderes pensas
em deixar marcas pelo caminho
guiar-te pelo barulho dos carros
todos os dias fazes a mala
e improvisas mapas com o lápis
viagens para o muito longe
mas continuas sentada na sala
e os únicos caminhos são
rastos de migalhas e lágrimas
é à sua sombra que vais continuar
a usar o lápis vermelho
e as árvores lá fora são apenas
pontos sem nome marcados
a verde no mapa
Maria Sousa
em deixar marcas pelo caminho
guiar-te pelo barulho dos carros
todos os dias fazes a mala
e improvisas mapas com o lápis
viagens para o muito longe
mas continuas sentada na sala
e os únicos caminhos são
rastos de migalhas e lágrimas
é à sua sombra que vais continuar
a usar o lápis vermelho
e as árvores lá fora são apenas
pontos sem nome marcados
a verde no mapa
Maria Sousa
segunda-feira, outubro 16, 2006
domingo, outubro 15, 2006
sexta-feira, outubro 13, 2006
quinta-feira, outubro 12, 2006
Um lugar.
Onde nenhum. Um tempo para tentar ver. Tentar dizer. Quão pequeno. Quão vasto. Se não ilimitado com que limites. Donde o obscuro. Agora não. Agora que se sabe mais. Agora que não se sabe mais. Sabe-se somente que saída não há. Sem se saber porque se sabe somente que saída não há. Somente entrada. E daí um outro. Um outro lugar onde nenhum. Donde outrora dali regresso nenhum. Não. Lugar nenhum a não ser só um. Nenhum lugar a não ser só um onde lugar nenhum. Donde nunca outrora uma entrada. Dalgum modo uma entrada. Sem um só além. Dali donde não há ali. Por lá onde por lá não há. Ali sem de lá nem dali nem sequer por onde.
Samuel Beckett
Onde nenhum. Um tempo para tentar ver. Tentar dizer. Quão pequeno. Quão vasto. Se não ilimitado com que limites. Donde o obscuro. Agora não. Agora que se sabe mais. Agora que não se sabe mais. Sabe-se somente que saída não há. Sem se saber porque se sabe somente que saída não há. Somente entrada. E daí um outro. Um outro lugar onde nenhum. Donde outrora dali regresso nenhum. Não. Lugar nenhum a não ser só um. Nenhum lugar a não ser só um onde lugar nenhum. Donde nunca outrora uma entrada. Dalgum modo uma entrada. Sem um só além. Dali donde não há ali. Por lá onde por lá não há. Ali sem de lá nem dali nem sequer por onde.
Samuel Beckett
quarta-feira, outubro 11, 2006
domingo, outubro 08, 2006
sábado, outubro 07, 2006
quinta-feira, outubro 05, 2006
Epitaph for My Heart
"Caution: To prevent electric shock, do not remove cover. No user-serviceable parts inside. Refer servicing to qualified service personnel."
Let this be the epitaph for my heart. Cupid put too much poison in the dart. This is the epitaph for my heart because it's gone, gone, gone; and life goes on and on and on; and death goes on. World without end, and you're not my friend. Who will mourn the passing of my heart? Will its little droppings climb the pop chart? Who'll take its ashes and, singing, fling them from the top of the Brill Building? And life goes on, and dawn, and dawn; and death goes on. World without end, and you're not my friend.
The magnetic fields
"Caution: To prevent electric shock, do not remove cover. No user-serviceable parts inside. Refer servicing to qualified service personnel."
Let this be the epitaph for my heart. Cupid put too much poison in the dart. This is the epitaph for my heart because it's gone, gone, gone; and life goes on and on and on; and death goes on. World without end, and you're not my friend. Who will mourn the passing of my heart? Will its little droppings climb the pop chart? Who'll take its ashes and, singing, fling them from the top of the Brill Building? And life goes on, and dawn, and dawn; and death goes on. World without end, and you're not my friend.
The magnetic fields
quarta-feira, outubro 04, 2006
mais uma tradução caseira da lebre
Era uma vez, contas, germes com cornos, viviam nos lavabos e só podiam ser derrotados por litros e litros de lixívia. Podias suicidar-te bebendo esta lixívia, e algumas mulheres fizeram-no.
Os jovens olham-te para cima, de olhos arregalados, ou se calhar olham-te para baixo: tornaram-se muito altos. Quão jovens são os jovens, nos dias de hoje? Varia. Alguns são bastante velhos. Mas ainda são muito crédulos. Porque tu estiveste lá, nesse tempo do era uma vez, e eles não.
E não apenas isso - estás a gostar disto - não havia diafragmas nus, e apenas os marinheiros e os presos tinham tatuagens. Não havia telefones, não havia vacinação, por isso não se podia chamar o médico quando se estava a morrer, de glândulas a rebentar, ou inchaços intestinais estagnados, de teias dentro da garganta, de febre cerebral, se fizesses sexo desprotegido o teu nariz caía muito mais depressa do que cai agora.
Os jovens ainda te estão a ouvir. Acreditam em ti? Será que foste sensacionalista o suficiente para eles? Esperas bem que sim.
Se fosses uma mulher casada, tudo acabava aos trinta, dizes, estavas condenada a vestir um vestido estampado e uma cinta de borracha e a sentar-te numa cadeira de baloiço no alpendre - nessa altura havia alpendres - a abanar-te com um leque, porque não havia ar condicionado, e falar sobre os teus pés chatos, a tua ciática, as tuas veias varicosas, e o ressonar do teu marido, cujas camisas tinhas que passar, todas as terças - montanhas de camisas – tudo isto metáforas para sexo medíocre.
Neste ponto há risinhos abafados. Mas tu não queres que o passado não seja tomado a sério. Custou muito. Merece respeito. Por isso, agora é a altura da artilharia pesada.
Deixem-me falar-vos de rolo de carne, dizes, baixando a voz, enquanto as caras, já pálidas, à tua volta empalidecem mais. Sim – rolo de carne, e enemas, e seringas bolbudas usadas para o que eles chamavam de “higiene feminina” - os três não estão isolados, dizes, num murmúrio emocionado.
Por esta altura os jovens fitam-te com horror fascinado, como se estivesses pronta a sacar uma das tuas pernas, revelando um coto amputado, verde e musguento. Histórias de guerra, é isso que eles querem - histórias de guerra, e menus nojentos. Querem sofrimento, querem cicatrizes. Deves falar-lhes do estufado?
Mas isso se calhar é demais. De qualquer maneira, já te excitaste o suficiente por uma noite.
Margaret Atwood
Era uma vez, contas, germes com cornos, viviam nos lavabos e só podiam ser derrotados por litros e litros de lixívia. Podias suicidar-te bebendo esta lixívia, e algumas mulheres fizeram-no.
Os jovens olham-te para cima, de olhos arregalados, ou se calhar olham-te para baixo: tornaram-se muito altos. Quão jovens são os jovens, nos dias de hoje? Varia. Alguns são bastante velhos. Mas ainda são muito crédulos. Porque tu estiveste lá, nesse tempo do era uma vez, e eles não.
E não apenas isso - estás a gostar disto - não havia diafragmas nus, e apenas os marinheiros e os presos tinham tatuagens. Não havia telefones, não havia vacinação, por isso não se podia chamar o médico quando se estava a morrer, de glândulas a rebentar, ou inchaços intestinais estagnados, de teias dentro da garganta, de febre cerebral, se fizesses sexo desprotegido o teu nariz caía muito mais depressa do que cai agora.
Os jovens ainda te estão a ouvir. Acreditam em ti? Será que foste sensacionalista o suficiente para eles? Esperas bem que sim.
Se fosses uma mulher casada, tudo acabava aos trinta, dizes, estavas condenada a vestir um vestido estampado e uma cinta de borracha e a sentar-te numa cadeira de baloiço no alpendre - nessa altura havia alpendres - a abanar-te com um leque, porque não havia ar condicionado, e falar sobre os teus pés chatos, a tua ciática, as tuas veias varicosas, e o ressonar do teu marido, cujas camisas tinhas que passar, todas as terças - montanhas de camisas – tudo isto metáforas para sexo medíocre.
Neste ponto há risinhos abafados. Mas tu não queres que o passado não seja tomado a sério. Custou muito. Merece respeito. Por isso, agora é a altura da artilharia pesada.
Deixem-me falar-vos de rolo de carne, dizes, baixando a voz, enquanto as caras, já pálidas, à tua volta empalidecem mais. Sim – rolo de carne, e enemas, e seringas bolbudas usadas para o que eles chamavam de “higiene feminina” - os três não estão isolados, dizes, num murmúrio emocionado.
Por esta altura os jovens fitam-te com horror fascinado, como se estivesses pronta a sacar uma das tuas pernas, revelando um coto amputado, verde e musguento. Histórias de guerra, é isso que eles querem - histórias de guerra, e menus nojentos. Querem sofrimento, querem cicatrizes. Deves falar-lhes do estufado?
Mas isso se calhar é demais. De qualquer maneira, já te excitaste o suficiente por uma noite.
Margaret Atwood
terça-feira, outubro 03, 2006
Estou mais forte, pára,
pára de atormentar-me, estou mais forte agora, pára,
tu que querias devorar-me, pára,
estou mais forte, pára,
tenho uma poderosa magia agora, pára,
já não podes dominar-me, pára,
estou mais forte, pára,
tenho uma poderosa magia, estou mais forte agora, pára,
pára, estou mais forte agora, forte, forte, pára.
Índios Iroqueses
tradução de Herberto Helder
pára de atormentar-me, estou mais forte agora, pára,
tu que querias devorar-me, pára,
estou mais forte, pára,
tenho uma poderosa magia agora, pára,
já não podes dominar-me, pára,
estou mais forte, pára,
tenho uma poderosa magia, estou mais forte agora, pára,
pára, estou mais forte agora, forte, forte, pára.
Índios Iroqueses
tradução de Herberto Helder
segunda-feira, outubro 02, 2006
Como não se recusam pedidos feitos por amigos, aqui ficam seis "coisas" sobre mim
Gosto muito de cafés
(há cafés que são quase a minha segunda casa)
Com as primeiras nuvens recolher ao Café. Tomar a mesa de canto, preenchendo o olhar.
(…)
Uma hora preenchida, agora que olho a mesa, vejo-a desarrumada aos meus olhos mas arrumadíssima ao meu conforto.
João Luís Barreto Guimarães
Assusta-me muito o olhar dos outros
Nem sequer me foi dado um nome; fui sempre a irmã feia , ponham ênfase no feia. Aquela para quem as outras mães olhavam e depois desviavam o olhar abanando as cabeças suavemente. As suas vozes baixavam ou calavam-se quando eu entrava no quarto, com os meus vestidos bonitos, a minha cara inerte e carrancuda. Elas tentavam pensar em algo para dizer que redimisse a situação - bem, ela é forte - mas sabiam que era inútil. E eu também.
Margaret Atwood
Tenho uma atitude perante a vida muito, muito criançola e acho que
everyone else my age is an adult, whereas I am merely in disguise.
Margaret Atwood
Gosto muito de dançar
a menina dança
As minhas flores preferidas sao as papoilas
em tempo de papoilas abrem-se as janelas ao vermelho
Maria Sousa
Sou apaixonada pelo kitsch, sejam eles galos de Barcelos ou cantigas da Natália de Andrade ou da irmã Lúcia
O nosso amor é veeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerdeeeeeeeeeeeeeeee
Fim
passo o testemunho à Maggie, ao Manuel, ao Mário e ao Pedro e ao coisa linda (:P)
Pronto, já acabei!!!
Gosto muito de cafés
(há cafés que são quase a minha segunda casa)
Com as primeiras nuvens recolher ao Café. Tomar a mesa de canto, preenchendo o olhar.
(…)
Uma hora preenchida, agora que olho a mesa, vejo-a desarrumada aos meus olhos mas arrumadíssima ao meu conforto.
João Luís Barreto Guimarães
Assusta-me muito o olhar dos outros
Nem sequer me foi dado um nome; fui sempre a irmã feia , ponham ênfase no feia. Aquela para quem as outras mães olhavam e depois desviavam o olhar abanando as cabeças suavemente. As suas vozes baixavam ou calavam-se quando eu entrava no quarto, com os meus vestidos bonitos, a minha cara inerte e carrancuda. Elas tentavam pensar em algo para dizer que redimisse a situação - bem, ela é forte - mas sabiam que era inútil. E eu também.
Margaret Atwood
Tenho uma atitude perante a vida muito, muito criançola e acho que
everyone else my age is an adult, whereas I am merely in disguise.
Margaret Atwood
Gosto muito de dançar
a menina dança
As minhas flores preferidas sao as papoilas
em tempo de papoilas abrem-se as janelas ao vermelho
Maria Sousa
Sou apaixonada pelo kitsch, sejam eles galos de Barcelos ou cantigas da Natália de Andrade ou da irmã Lúcia
O nosso amor é veeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerdeeeeeeeeeeeeeeee
Fim
passo o testemunho à Maggie, ao Manuel, ao Mário e ao Pedro e ao coisa linda (:P)
Pronto, já acabei!!!