aqui não há ninguém
o quarto é um pedaço de espelho
com uma mulher a um canto
nada mais do que um reflexo
em vez de corpos, feridas
refúgios para encher vazios
para os traduzir uso o vento
saem versões confusas onde
o corpo e os cigarros a morrer
no cinzeiro
precisam de palavras novas
ela senta-se no meio do quarto
como se todas as palavras fossem
restos de vida
Maria Sousa
o quarto é um pedaço de espelho
com uma mulher a um canto
nada mais do que um reflexo
em vez de corpos, feridas
refúgios para encher vazios
para os traduzir uso o vento
saem versões confusas onde
o corpo e os cigarros a morrer
no cinzeiro
precisam de palavras novas
ela senta-se no meio do quarto
como se todas as palavras fossem
restos de vida
Maria Sousa
2 Comments:
é engraçado que quando começo a ler um poema teu, mesmo antes de ver o nome do seu autor, reconheço-o como teu.
gostei muito.
obrigada:)
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