não temos nome somos apenas
objectos que respiram
quando o tempo não se gasta com a respiração
envelhece com os instantes guardados no fundo das gavetas
enumeramos solidões onde o corpo se torna lento
e a pouco e pouco atravessamos outonos sem precisar de mapas
maria sousa
objectos que respiram
quando o tempo não se gasta com a respiração
envelhece com os instantes guardados no fundo das gavetas
enumeramos solidões onde o corpo se torna lento
e a pouco e pouco atravessamos outonos sem precisar de mapas
maria sousa
Etiquetas: velharias
1 Comments:
Belo poema.
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