mais uma vez desce as escadas
para falar de ausências
tem medo e em dias curtos decide
envelhecer no interior da casa
ao sono conhece-o como fuga ao silêncio
um dia escreveu (era domingo) sobre os vestígios
da respiração nos pequenos nadas
anos depois refugia-se no outono como
quem vê a vida toda nas folhas
maria sousa
para falar de ausências
tem medo e em dias curtos decide
envelhecer no interior da casa
ao sono conhece-o como fuga ao silêncio
um dia escreveu (era domingo) sobre os vestígios
da respiração nos pequenos nadas
anos depois refugia-se no outono como
quem vê a vida toda nas folhas
maria sousa
Etiquetas: velharias
4 Comments:
os pequenos nadas que respiram
refugiam-se nas folhas mortas
como quem vive toda a vida no outono
ui ui ui uiui!
ia copiar um verso, depois outr, depois, só fazia sentido copiar o poema todo :) temos o 2º livro da Maria Sousa quase na tipografia
like!
Maria: será que m autoriza a publicar ste seu poema no meu barco de flores?Fez-me lembrar, ainda que muito ao de leve, Les vieux do Brel...
obrigada:)
ó amélia, claro que autorizo :D
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