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quinta-feira, outubro 22, 2009

Nada nem nenhum
guarda garante o sono,
senão o medo que vela
à cabeceira.

Noites preenchidas de demónios

e quimeras.

A candeia quase extinta
à míngua de azeite
é que fabrica as sombras.

Depois, pela manhã,
lambo as feridas,
penteio-me como se
tivesse dormido, como se

não fosse nada.





A. M. Pires Cabral




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3 Comments:

Blogger Frioleiras said...

lindo.......... como sp

22/10/09 09:05  
Blogger T.E. said...

enquanto houver cabelo

22/10/09 23:20  
Blogger Menina Limão said...

ter relido isto hoje foi má ideia.

28/10/09 02:54  

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