sábado, outubro 24, 2009
sexta-feira, outubro 23, 2009
quinta-feira, outubro 22, 2009
quarta-feira, outubro 21, 2009
Há lugares a que não se espera voltar. Apagou-se sobre eles a lâmpada das imagens, não se acredita mais no tempo que eles são.
Tornaram a uma irrealidade que não se confunde já com o desejo. Às imagens passadas seguiram-se as reais e a estas as imagens em que, numa penumbra de corredor nocturno, as formas falsas e as formas verdadeiras se misturam.
Porém um dia, está-se de novo na margem escura do estuário coberto de nuvens, estreito neste ponto onde os nomes renascem e a cidade encosta os seus enormes símbolos ao cais.
Gastão Cruz
Tornaram a uma irrealidade que não se confunde já com o desejo. Às imagens passadas seguiram-se as reais e a estas as imagens em que, numa penumbra de corredor nocturno, as formas falsas e as formas verdadeiras se misturam.
Porém um dia, está-se de novo na margem escura do estuário coberto de nuvens, estreito neste ponto onde os nomes renascem e a cidade encosta os seus enormes símbolos ao cais.
Gastão Cruz
segunda-feira, outubro 19, 2009
sábado, outubro 17, 2009
quinta-feira, outubro 15, 2009
quarta-feira, outubro 14, 2009
sábado, outubro 10, 2009
sexta-feira, outubro 09, 2009
Fica ao menos o tempo de um cigarro, evita
comigo que este tempo ande. Lá fora estão as
casas, vive gente perto do candeeiro, o som
que nos chega apagado pela distância só
denuncia o nosso silêncio interrompido.
Ajuda-me, faremos o inventário das coisas
que quisemos fazer e não fizemos, mágoas
que deixámos esquecidas entre o ruído das
cidades. Fica, não te aproximes, nenhum
dia é menos sombrio, quando anoitecer vamos
ver as árvores caminhando cercando a casa.
Hélder Moura Pereira
comigo que este tempo ande. Lá fora estão as
casas, vive gente perto do candeeiro, o som
que nos chega apagado pela distância só
denuncia o nosso silêncio interrompido.
Ajuda-me, faremos o inventário das coisas
que quisemos fazer e não fizemos, mágoas
que deixámos esquecidas entre o ruído das
cidades. Fica, não te aproximes, nenhum
dia é menos sombrio, quando anoitecer vamos
ver as árvores caminhando cercando a casa.
Hélder Moura Pereira
quarta-feira, outubro 07, 2009
como pretexto para amputar sonos
que venha o Outono!
encerramos a casa, é domingo, e ficamos
a ouvir os cães a ladrar ao longe
próximo do amanhecer
chama-se nuvem a uma metáfora
onde os pássaros vigiam os intervalos das arvores
será o Verão a epígrafe de dias esquecidos?
maria sousa
que venha o Outono!
encerramos a casa, é domingo, e ficamos
a ouvir os cães a ladrar ao longe
próximo do amanhecer
chama-se nuvem a uma metáfora
onde os pássaros vigiam os intervalos das arvores
será o Verão a epígrafe de dias esquecidos?
maria sousa
Etiquetas: velharias