Ainda sei a tua morada, quando a releio no soletro dos números e sonetos, confundo-a de encontro aos atalhos do meu coração. Quanto mais te escrevo, de lugares e quereres divergentes, de saberes e deveres indiferentes, mais o gasto da memória se disfarça devagarinho na sola dos teus sapatos. Ainda sei o nome da tua rua.
Alice Turvo
Alice Turvo
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4 Comments:
lindíssimo....................
é engraçado como estas fotografias do crewdson têm sempre um ar pós-apocalíptico, de momento suspenso a seguir ao caos, de sobrevivência. não me canso de olhar. são incrivelmente hipnotizantes.
mais uma óptima escolha!
não é à toa que agora passo cá diariamente. gosto.
obrigada:D
filipa, é mesmo isso.
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