Há algo nas manhãs que não entendo agora
e a um grito de minhas pernas não atendo.
Ainda depois da noite, noite me espia
e sonho dúvidas enormes e imóveis
como a imobilidade das aranhas.
Tão pouco tempo e tenho de deixar-me
e queria nunca ter de repartir-me.
Começa a raiva da saudade
que inventei vou ter de mim.
Olga Savary
e a um grito de minhas pernas não atendo.
Ainda depois da noite, noite me espia
e sonho dúvidas enormes e imóveis
como a imobilidade das aranhas.
Tão pouco tempo e tenho de deixar-me
e queria nunca ter de repartir-me.
Começa a raiva da saudade
que inventei vou ter de mim.
Olga Savary
2 Comments:
Das palavras que se sabem na poesia de tantos contrários!
ah... saudade de mim.... às vezes não sei como a suporto.
mais um bocado de mim perdido nas tuas referencias. gostei de ler(-me).
http://www.youtube.com/watch?v=x1YkHJJi-tc
Enviar um comentário
<< Home