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segunda-feira, novembro 10, 2008

Há algo nas manhãs que não entendo agora
e a um grito de minhas pernas não atendo.
Ainda depois da noite, noite me espia
e sonho dúvidas enormes e imóveis
como a imobilidade das aranhas.
Tão pouco tempo e tenho de deixar-me
e queria nunca ter de repartir-me.
Começa a raiva da saudade
que inventei vou ter de mim.




Olga Savary



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2 Comments:

Blogger hfm said...

Das palavras que se sabem na poesia de tantos contrários!

10/11/08 09:15  
Anonymous Anónimo said...

ah... saudade de mim.... às vezes não sei como a suporto.
mais um bocado de mim perdido nas tuas referencias. gostei de ler(-me).

http://www.youtube.com/watch?v=x1YkHJJi-tc

10/11/08 15:26  

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