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quarta-feira, junho 11, 2008

Sonhei-te lentamente,
em plena consciência do disfarce.
Sabia-te irreal,
mas o sonho restava devagar.
Com pormenores tão lentos

que o tempo me sobrava de pensar.
Sentei-me ao pé de ti,
junto ao meu sonho, e pude ler indícios,
os símbolos que queria
estavam lá. Sonhei-te porque sim:

a confusão existe no real.




Ana Luísa Amaral



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3 Comments:

Blogger Lt said...

demasiado bom (se isso existisse).

11/6/08 23:58  
Blogger lebredoarrozal said...

o bom nunca é demasiado:)

12/6/08 05:16  
Blogger bookworm said...

sonhei-te porque sim
:)

13/6/08 02:05  

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