tradução caseira da lebre
Quase não te lembras
do rasto do seu corpo
e no entanto pesam-te
as suas palavras
como o eco duma avalanche
que se aproxima.
Não existes, não és nada,
não imagines amor
onde apenas há sombras.
És a estrada secundária
o desvio de um dia sem pressas
para alguém que brinca
a mudar de destino
mas leva uma bússola
e volta sempre a casa.
Ana Merino
Quase não te lembras
do rasto do seu corpo
e no entanto pesam-te
as suas palavras
como o eco duma avalanche
que se aproxima.
Não existes, não és nada,
não imagines amor
onde apenas há sombras.
És a estrada secundária
o desvio de um dia sem pressas
para alguém que brinca
a mudar de destino
mas leva uma bússola
e volta sempre a casa.
Ana Merino
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4 Comments:
Foi bom ler este poema!
Obrigada.
oh lebre, que bonito este poema.
não conhecia a senhora...
beijo
casa é onde moro
este espaço é a grande surpresa do dia.
este texto, tb o é.
vou gurdar e venho cá mais vezes.
obvio :)
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