tradução caseira da lebre
O resto já te disse.
Uns quantos anos de fluência, e depois
o longo silêncio, como o silêncio do vale
antes das montanhas devolverem
a própria voz mudada para voz da natureza.
Este silêncio é agora a minha companhia.
Pergunto. De que é que a minha alma morreu?
E o silêncio responde
Se a tua alma morreu, de quem é a vida
que estás a viver?
E quando é que te transformaste nessa pessoa?
Louise Glück
O resto já te disse.
Uns quantos anos de fluência, e depois
o longo silêncio, como o silêncio do vale
antes das montanhas devolverem
a própria voz mudada para voz da natureza.
Este silêncio é agora a minha companhia.
Pergunto. De que é que a minha alma morreu?
E o silêncio responde
Se a tua alma morreu, de quem é a vida
que estás a viver?
E quando é que te transformaste nessa pessoa?
Louise Glück
Etiquetas: tradução caseira da lebre
6 Comments:
oh. é lindo este poema. obrigada menina lebre :)
muito bom e muito duro também!
outro eco : renovação
as tuas traduções...*
as palavras que elas me ensinam.
gosto tanto, lebre.
fabuloso...
mesmo.
beijo
obrigada:)
minhas meninas, ainda bem que gostam das minhas traduções:)
que grande poema.
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