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terça-feira, janeiro 08, 2008

tradução caseira da lebre


O resto já te disse.
Uns quantos anos de fluência, e depois
o longo silêncio, como o silêncio do vale
antes das montanhas devolverem
a própria voz mudada para voz da natureza.
Este silêncio é agora a minha companhia.
Pergunto. De que é que a minha alma morreu?
E o silêncio responde

Se a tua alma morreu, de quem é a vida
que estás a viver?
E quando é que te transformaste nessa pessoa?


Louise Glück



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6 Comments:

Blogger menina tóxica said...

oh. é lindo este poema. obrigada menina lebre :)

8/1/08 10:49  
Blogger Cometa 2000 said...

muito bom e muito duro também!










outro eco : renovação

8/1/08 16:32  
Anonymous Anónimo said...

as tuas traduções...*
as palavras que elas me ensinam.
gosto tanto, lebre.

8/1/08 17:27  
Blogger marta (doavesso) said...

fabuloso...
mesmo.
beijo

8/1/08 23:29  
Blogger lebredoarrozal said...

obrigada:)

minhas meninas, ainda bem que gostam das minhas traduções:)

9/1/08 01:31  
Blogger Menina Limão said...

que grande poema.

11/1/08 03:56  

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