em amanheceres onde tudo o que foi ferido
vira sombra
ainda há doçura no interior da boca
com os olhos abertos no meio do silêncio
pesas-me nos lábios
dispo-me de ti com o vento a atravessar a pele
fomos feitos de copiar dos dias o que perdemos
a respiração compromete a ausência
afinal somos feitos de regressos
Maria Sousa
vira sombra
ainda há doçura no interior da boca
com os olhos abertos no meio do silêncio
pesas-me nos lábios
dispo-me de ti com o vento a atravessar a pele
fomos feitos de copiar dos dias o que perdemos
a respiração compromete a ausência
afinal somos feitos de regressos
Maria Sousa
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4 Comments:
:) chegarei as palavras a este teu poema em breve.
nem mais, nem menos.
exactamente assim,
certeiramente assim.
(estilhaços & fragmentos - memória na pele das crisálidas em nós).
gi.
e os regressos podem ser começos.
e os regressos podem ser fins.
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