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quarta-feira, janeiro 17, 2007

tradução caseira da lebre

Chuva de primavera, depois uma noite no verão.
Uma voz de homem, depois uma voz de mulher.

Cresceste, foste atingida por um relâmpago.
Quando abriste os olhos, estavas presa para sempre ao teu verdadeiro amor.

Só aconteceu uma vez. Depois cuidaram de ti,
a tua história terminou.

Aconteceu uma vez. Ser atingida foi como ser vacinada;
ficaste imune para o resto da vida,
quente e seca.

A menos que o golpe não tenha sido profundo o suficiente.
Assim não ficaste vacinada, ficaste viciada.


Louise Gluck



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5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

sim, eu sei que isto começa a parecer repetitivo e chato, mas eu gosto mesmo deste lugar e destes encantos viscerais que impões sem sobreaviso.

Cláudia

17/1/07 01:59  
Anonymous Anónimo said...

Não conhecia Louise Gluck... gostei muito.

17/1/07 11:22  
Anonymous Anónimo said...

... quero desistir da minha vida,
da minha casa,
da minha segurança,
da minha escrita,
para viver com ele,
trabalhar para ele,
ser uma prostituta para ele, qualquer coisa,
ser até fatalmente magoada por ele...

Anaïs Nin

17/1/07 14:43  
Blogger lebredoarrozal said...

cláudia, tu nunca serás repetitiva nem chata... muito obrigada pelos teus elogios

marta a louise gluck é excelente, vou postar mais uns quantos.

careca, :)

18/1/07 01:21  
Blogger sem-se-ver said...

nem me pergunte como, mas vim ter ao seu blog.

gostei muito.

é... diferente.

abraço

18/1/07 12:31  

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