perto do fim ver-se-ão ao fundo luzes a atravessar a noite.
só isso.
deixar-te-ei onde as palavras são só tuas
agora,
agora pouso o cigarro e sinto-te extenuado à procura de pretextos para falar.
parece-te natural?
tudo me parece tão pouco e escondida entre instantes com a boca a saber a noite
(há restos de ti nas palavras que me povoam)
demoro os dedos na chávena de café, bebido como todos os dias
e escolho a cor das primeiras palavras a sorrir timidamente
Maria Sousa
só isso.
deixar-te-ei onde as palavras são só tuas
agora,
agora pouso o cigarro e sinto-te extenuado à procura de pretextos para falar.
parece-te natural?
tudo me parece tão pouco e escondida entre instantes com a boca a saber a noite
(há restos de ti nas palavras que me povoam)
demoro os dedos na chávena de café, bebido como todos os dias
e escolho a cor das primeiras palavras a sorrir timidamente
Maria Sousa
1 Comments:
Tudo no meu olhar é um grito
marca de um jogo de espelhos polido
pelas lágrimas.
Tenho-te no avesso das pálpebras
e quando o lado sombrio dos olhos
alcança ausências
por instantes, todas as coisas se anunciam
como noite.
A primeira parte, não é?... :)
Dizer que este exercício de palavras está muito bom é uma redundância, mas que seja.
Um abraço.
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