o dia envolve-se de borboletas como uma imensa gargalhada
são marcas de água na realidade onde os olhos se afundam
eu não disse”as borboletas entre os dias e os murmúrios
desenham afirmações a falsear as sombras”
o mundo suspenso numa tarde de verão
dizer que a luz é azul é falar de céu
e com o tempo todo nas pausas
o branco é o novo cheiro das palavras
e no papel gatafunho borboletas como
modelos impessoais de destroços
Maria
são marcas de água na realidade onde os olhos se afundam
eu não disse”as borboletas entre os dias e os murmúrios
desenham afirmações a falsear as sombras”
o mundo suspenso numa tarde de verão
dizer que a luz é azul é falar de céu
e com o tempo todo nas pausas
o branco é o novo cheiro das palavras
e no papel gatafunho borboletas como
modelos impessoais de destroços
Maria
5 Comments:
Poesia - visual e escrita. Parabéns pelo blog!
Caramba que os poemas estão cada vez melhores :)
Bjs
obrigada:)
Your finest moment, Maria
ASS. Lili Caneças da Infelicidade
muito bom mesmo
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