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quinta-feira, maio 11, 2006

o dia envolve-se de borboletas como uma imensa gargalhada
são marcas de água na realidade onde os olhos se afundam

eu não disse”as borboletas entre os dias e os murmúrios
desenham afirmações a falsear as sombras”

o mundo suspenso numa tarde de verão

dizer que a luz é azul é falar de céu
e com o tempo todo nas pausas
o branco é o novo cheiro das palavras

e no papel gatafunho borboletas como
modelos impessoais de destroços

Maria

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5 Comments:

Blogger Carpinteiro said...

Poesia - visual e escrita. Parabéns pelo blog!

12/5/06 02:06  
Blogger João Villalobos said...

Caramba que os poemas estão cada vez melhores :)
Bjs

12/5/06 16:40  
Blogger lebredoarrozal said...

obrigada:)

12/5/06 17:39  
Anonymous Anónimo said...

Your finest moment, Maria



ASS. Lili Caneças da Infelicidade

13/5/06 23:23  
Blogger blogcinzel@gmail.com said...

muito bom mesmo

14/5/06 00:20  

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