desde que te criei como um outro inverno
não fazemos mais do que noite numa
língua que ambos desconhecemos
uma história de mentiras
onde o frio se esconde
nas pausas
perdi-me
não sei se me segues pelas ruas
que inventaste para mim
há nas palavras um desabafo preso ao vento
por entre paredes onde desenhaste a dor
olhas-me
apesar do medo, não há sombras
em certos ângulos tu não existes
com esta revelação, calo-me
vejo as palavras que não podes prender
desaparecer no inverno.
eue
não fazemos mais do que noite numa
língua que ambos desconhecemos
uma história de mentiras
onde o frio se esconde
nas pausas
perdi-me
não sei se me segues pelas ruas
que inventaste para mim
há nas palavras um desabafo preso ao vento
por entre paredes onde desenhaste a dor
olhas-me
apesar do medo, não há sombras
em certos ângulos tu não existes
com esta revelação, calo-me
vejo as palavras que não podes prender
desaparecer no inverno.
eue
6 Comments:
lindo.
anáfora
lebre, agora apetecia-me dizer o te nome e dizer coisas sobre as coisas que tu nos dás... mas não lamento, terei a oportunidade, lá para 6ª feira levas um abraço "daqueles"...
beijo, Sra Poeta
Em primeiro lugar, adorei o teu poema. Posso opinar? cá vai: continua a "postar" coisas tuas... embora não deixes de "postar" coisas de outros, tratadas por ti da forma que só tu sabes.
Em segundo:
só quero chamar-te a atenção para um desafio que te lancei no meu blog. Para um bom conhecimento das regras do jogo, recomendo que visites os posts anteriores ao meu, dos blogs que lá menciono.
Beijinhos
muito lindo. vou guardar
obrigada, muito obrigada:)))
gosto quando não sa calam as emoçoes que nos atormentam
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