metade de mim mora em manhãs de inventar o frio
falo de um tempo onde a chuva
marca a respiração no vidro
e o vento é lido por pássaros
e lá para o fim do dia
quando tenho nas mãos
a idade das primeiras chuvas
conto estrelas para passar o tempo
eue
falo de um tempo onde a chuva
marca a respiração no vidro
e o vento é lido por pássaros
e lá para o fim do dia
quando tenho nas mãos
a idade das primeiras chuvas
conto estrelas para passar o tempo
eue
7 Comments:
Venho diariamente ler o que de muito bom tens divukgado e piblicado.Giostei deste teu poema.Beijo
os dias são mesmo à noite.
o poema é muito bonito.
O primeiro verso é de antologia.
obrigada:)
há uma ideia de varandas, que é onde as pessoas se põem a apanhar frio até apanharem o calor das outras pessoas que passam.
acho que hoje foste tu a apanhada. e esse calor deve estar agora noutros leitos a fazer felizes esses que se põem nas varandas, seja qual for a sua história.
eu, como só vi nascer uma coisa e nunca tive um frio que viesse de ti, digo da minha varanda que não tenho palavras, e que por causa das tuas de hoje sei que não preciso delas.
muito bonito. um beijinho polvilhado de pó de estrelas.
belo poema, lebre bacante
Enviar um comentário
<< Home