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terça-feira, novembro 15, 2005

metade de mim mora em manhãs de inventar o frio

falo de um tempo onde a chuva
marca a respiração no vidro

e o vento é lido por pássaros

e lá para o fim do dia
quando tenho nas mãos
a idade das primeiras chuvas

conto estrelas para passar o tempo



eue

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7 Comments:

Blogger Amélia said...

Venho diariamente ler o que de muito bom tens divukgado e piblicado.Giostei deste teu poema.Beijo

15/11/05 08:31  
Blogger blogcinzel@gmail.com said...

os dias são mesmo à noite.

o poema é muito bonito.

15/11/05 13:46  
Blogger Ricardo António Alves said...

O primeiro verso é de antologia.

15/11/05 18:30  
Blogger lebredoarrozal said...

obrigada:)

16/11/05 00:13  
Blogger picalima said...

há uma ideia de varandas, que é onde as pessoas se põem a apanhar frio até apanharem o calor das outras pessoas que passam.
acho que hoje foste tu a apanhada. e esse calor deve estar agora noutros leitos a fazer felizes esses que se põem nas varandas, seja qual for a sua história.
eu, como só vi nascer uma coisa e nunca tive um frio que viesse de ti, digo da minha varanda que não tenho palavras, e que por causa das tuas de hoje sei que não preciso delas.

16/11/05 04:43  
Anonymous Anónimo said...

muito bonito. um beijinho polvilhado de pó de estrelas.

19/11/05 21:32  
Blogger Miguel Maria de Chapeleiro Maluco said...

belo poema, lebre bacante

21/11/05 19:50  

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