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domingo, outubro 02, 2005

Liberdade


Desligada
O vento morde meus cabelos sem medo:
Tenho todas as idades.


Olga Savary


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15 Comments:

Blogger Ricardo António Alves said...

Se voaras mais ao perto...
(tou a ouvir o «Venham Mais Cinco»)
;)

2/10/05 02:07  
Blogger lebredoarrozal said...

boa noite:)

eu continuo em modo Daniel Melingo

2/10/05 02:10  
Blogger lebredoarrozal said...

voar lembra-me sempre um poema da minha pizarnik

2/10/05 02:24  
Blogger Ricardo António Alves said...

Estou a ouvir outra vez o «Era um redondo vocábulo» (o JoZeca às vezes quase faz chorar) mas vou já buscar outro CD

2/10/05 02:27  
Blogger lebredoarrozal said...

ainda tenho o mp3 do melingo para te mandar, não sei é como.

2/10/05 02:28  
Blogger Ricardo António Alves said...

Tenho de conhecer bem a tua Pizarnik. Já tenho alguma coisa aqui no pc. Quanto ao Melingo, auguenta-o, se puderes, talvez daqui a pouco tempo eu já saiba o que te dizer :)

2/10/05 02:30  
Blogger lebredoarrozal said...

A minha pizarnik é genial, eu traduzi dois livros dela para alimentar o blog:).
Ela e a Anne Sexton são as minhas poetas preferidas:)

2/10/05 02:33  
Blogger Ricardo António Alves said...

Tou a ver. Vou já descer o teu blog para ler a Sexton com mais olhos.

2/10/05 02:39  
Blogger lebredoarrozal said...

sim, :)
eu adoro a poesia dela

2/10/05 02:55  
Blogger Ricardo António Alves said...

o que li é intenso.

2/10/05 03:03  
Blogger lebredoarrozal said...

muito, muito mesmo... alguns são mesmo muito dolorosos

2/10/05 03:08  
Blogger Ricardo António Alves said...

é preciso ser-se grande para não se cair no choradinho piegas ou no exibicionismo gratuito

2/10/05 03:20  
Blogger lebredoarrozal said...

ela foi, muito grande:)
eu tenho algumas traduções "caseiras" de poemas dela espalhadas pelo blog:)

2/10/05 03:27  
Blogger Ricardo António Alves said...

prometo que vou procurá-las.

2/10/05 03:34  
Blogger camponesa pragmática said...

Não entro em modo Zeca Afonso há uns meses, mas entrarei, mais cedo ou mais tarde. Uma das minhas fixações na obra dele é o tom de «as flores de malva murcham devagar, de-va-gar», no "Avô Cavernoso". Quando me concentro nisso quase tudo o resto se torna insuportável. Ouço-o desde sempre, adoro-o, está profundamente misturado com as primeiras coisas que eu recordo. A infância no PREC foi fixe hehe :D E o meu pai tinha o costume de, nas manhãs de fim-de-semana, abrir as janelas da sala que davam para o jardim e pôr Zeca Afonso a tocar num volume não muito alto mas generoso. Eu começava a acordar por causa da música, saía da cama e ia imediatamente à sala, ouvir/ver melhor. Quando lá chegava havia Zeca Afonso, sol e ar por todo o lado, eram manhãs esplendorosas.

Os acordes iniciais de «Venham mais cinco» (o tema) são lindos, lindos. Toda essa canção. E esse disco foi o primeiro disco de Zeca que descobri por mim mesma e que ouvi sozinha dias e dias seguidos, ao chegar da escola, quando os meus pais ainda não estavam, a ler as canções ao mesmo tempo. Tinha 10 anos. Andei mesmo apaixonada por desse disco. Aqui na net, quando me fiz pirata, essa canção foi a primeira que saquei (o dos meus pais é ainda em vinil e eu já não vivo com eles).

6/10/05 16:38  

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