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segunda-feira, setembro 26, 2005

eles não sabem que não há nada senão
o sono no limite das palavras

a pingar como chuva no passeio constante
do medo

o facto é que não há nada senão
o sono

não tenhas medo quando caminhares
nesse fim de noite que é o “eu” do
poema

gastar palavras para quê?
as palavras são sempre as mesmas

eue



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8 Comments:

Blogger pedro said...

passear o medo é arrojado.


mas, e correndo o risco de exagerar a minha quota de citações de bandas rock,

"I got less from fear and feeling awful bad
there’s something else I need to find"

26/9/05 04:11  
Blogger lebredoarrozal said...

achas arrojado? eu não o alimento, mas passeio-o constantemente, para ver se ele fica mais pequeno

26/9/05 04:57  
Blogger Amélia said...

Gostei do poema,amiga.E gostaria de um dia o republicar no meu blogue.Poderia ser? E com que nome de autor o piblicaria? beijos e boa semana!

26/9/05 08:15  
Blogger lebredoarrozal said...

amélia, claro que pode:) fico muito honrada :)

26/9/05 14:29  
Blogger Ricardo António Alves said...

Também gostei, Lebre.

26/9/05 22:48  
Blogger lebredoarrozal said...

obrigada:)

27/9/05 00:39  
Anonymous Anónimo said...

eu também levo os meus medos a passear a ver se arejam. gostei do teu poema. beijinhos.

28/9/05 00:38  
Blogger DiAngellis said...

As palavras são sempre as mesmas, assim como as notas musicais.Um beijo

28/9/05 11:34  

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