A roupa estendida a desfeitear raparigas
as mãos delas prendidas nas outras
os olhos em tanques de água,
os dedos frios alongados no pátio,
saem para a praça vestidas no céu
que vela os mortos, os cabelos
entrelaçados nos beirais da chuva
a roupa seca balançada os olhos.
Alexandre Nave
3 Comments:
é bonita sim :)
querida lebre:
este poema tem duas gralhas:
os dedos frios alongados no pátio
(falta uma vírgula):
os dedos frios alongados no pátio,
a roupa seca balançada nos olhos.
( o "nos" deve ser substituído por "os")
a roupa seca balançada os olhos.
beijos
querido anonymous, obrigada pelo seu comentário (o primeiro de muitos, espero eu:P)
as gralhas (esses passaros tão negros) vão ser de imediato corrigidas.
beijos desta sua fã
lebre M
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