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quarta-feira, abril 20, 2005

Onde antes as horas eram casas que se abriam ao sol da tarde
reclamam-se agora cumplicidades embrulhadas
em cheiros onde a voz foi cortada
enviuvando o sorriso

poucos notarão que a respiração simula rugas no suor do tempo
afastam-se os ruídos como pedaços poéticos a secar nas varandas
restos de ferrugem a esvaziar a ternura que escorre das mãos

e dentro da porta fechada abrem-se vozes em mãos cheias de palavras


eue


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2 Comments:

Blogger hfm said...

Gostei de ler. Muito.

20/4/05 18:57  
Blogger lebredoarrozal said...

obrigada

21/4/05 12:30  

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