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quinta-feira, março 24, 2005


a rapariga que escreve vê o homem que fala
fecha os olhos e brinca com as manchas de luz
traça histórias de papel indiferentes ao tempo
ritualiza gestos em palavras e responde com
perguntas onde os pássaros se encostam

nos olhos fica o silêncio do outro corpo

afinal bastava rasgar os dias dos rostos
e usar a voz como um percurso

as palavras estão sempre entre
o som e a noite


eue

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

pois, afinal bastava isso... :)

24/3/05 01:59  
Blogger margarete said...

muito bonito

"as palavras estão sempre entre o som e e noite", faz-me lembrar a última madrugada "hora de respirar" ; )

bj
bom fds
: D

24/3/05 10:33  

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