a rapariga que escreve vê o homem que fala
fecha os olhos e brinca com as manchas de luz
traça histórias de papel indiferentes ao tempo
ritualiza gestos em palavras e responde com
perguntas onde os pássaros se encostam
nos olhos fica o silêncio do outro corpo
afinal bastava rasgar os dias dos rostos
e usar a voz como um percurso
as palavras estão sempre entre
o som e a noite
eue
2 Comments:
pois, afinal bastava isso... :)
muito bonito
"as palavras estão sempre entre o som e e noite", faz-me lembrar a última madrugada "hora de respirar" ; )
bj
bom fds
: D
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