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quarta-feira, janeiro 19, 2005



distraída pela noite

eis como desperto da imagem do que foi um acto de amor

uma montagem fotográfica vista por olhos míopes
onde os contornos são desatentos

alimentado por sílabas, em cada parágrafo uma calma
feita de erros (ortográficos ou olhares vazios)

um nevoeiro onde se estrangulam lágrimas
e com palavras ainda quentes
(as noites acabam sempre assim)
levanto-me e dobro-as como roupa usada



eue