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quarta-feira, junho 09, 2004

Desde que li este poema, que ele me marcou muito (quase tanto como o seu autor)

Primeiro esqueci o cheiro
E ao acordar já não senti o sabor da sua boca

Depois o corpo tornou-se memória
Em vez de impressão
Esfumado, perdido, inglório

O seu rosto desaparecia
Ficavam quase nem os contornos

E no fim sentia só uma tristeza
De promessa feita e não tornada


Miguel Soares