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segunda-feira, março 29, 2004

Ainda Vermeer, a luz e as janelas dos quadros dele deliciam-me


É a manhã no copo;
Tempo de decifrar o mapa,
De abrir as cortinas onde o sol frio nasce,
De ler uma carta pertubadora
Que veio pela galera da China;
Até que a lição do cravo
Através dos seus cristais
Restitui a inocência.


Murilo Mendes

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