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quarta-feira, setembro 17, 2008

Duas linhas de amor,
a minha escrita
a falhar contra o vento
Antes de tudo, igual a tudo,
os fantasmas persistem,
sonolentos
Noite após noite,
abandonam o quarto em acalmia
e trocam de vestido
Põem de lado o branco
o sol,
e de negro enfeitados
para na noite
de novo proceder ao massacre
Até à madrugada,
quando o sono: mais forte
e esse lado do espelho
os acolhe outra vez




Ana Luísa Amaral



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2 Comments:

Blogger Frioleiras said...

muito belo e... muito triste


(porquê?...)

17/9/08 23:33  
Blogger lebredoarrozal said...

(se calhar gosto de coisas tristes)

19/9/08 01:10  

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