Dias que não são dias. São noites. Apressamo-los. Noites que são de novo dias. Despertamos extenuados. Nasceu o sol, mas nós, nós não amanhecemos. Deambulamos sem propósito esbarrando nas portas, nas esquinas da casa, na cadeira em que nos encontramos sentados. Tropeçando em nós próprios. Praguejando entredentes
Bénédicte Houart
Bénédicte Houart