BONHANHO
sábado, dezembro 31, 2011
sábado, dezembro 24, 2011
quarta-feira, dezembro 21, 2011
sexta-feira, dezembro 16, 2011
Os poemas têm veneno na boca.
Na estrada da minha vida
plantei a árvore
sem saber quem era.
Em que parte do planeta
há mais ódio? A matéria
erosiva transforma o corpo
e não há regresso. Não
restará um monte de estrume.
Em todo o lado
parece que o mundo em desordem
pouco a pouco enlouqueceu
e os homens atam a corda
à espera que aconteça.
São infelizes
mas não o suficiente.
Não sabem dizer
por que se esquecem de amar.
Isabel de Sá
Na estrada da minha vida
plantei a árvore
sem saber quem era.
Em que parte do planeta
há mais ódio? A matéria
erosiva transforma o corpo
e não há regresso. Não
restará um monte de estrume.
Em todo o lado
parece que o mundo em desordem
pouco a pouco enlouqueceu
e os homens atam a corda
à espera que aconteça.
São infelizes
mas não o suficiente.
Não sabem dizer
por que se esquecem de amar.
Isabel de Sá
quarta-feira, dezembro 07, 2011
com o tempo na pele
o amanhã não passa de um vazio
há uma mesa posta, um cigarro aceso
e em cada sílaba histórias por acabar
como quem está de passagem
corro a cortina
tudo o que se agarra a mim são sombras
podia ter escrito sobre a tua ausência
é tarde
e com os lábios feridos
não consigo dizer coisas bonitas
Maria Sousa
o amanhã não passa de um vazio
há uma mesa posta, um cigarro aceso
e em cada sílaba histórias por acabar
como quem está de passagem
corro a cortina
tudo o que se agarra a mim são sombras
podia ter escrito sobre a tua ausência
é tarde
e com os lábios feridos
não consigo dizer coisas bonitas
Maria Sousa
Etiquetas: velharias