sexta-feira, maio 28, 2010
quinta-feira, maio 27, 2010
quarta-feira, maio 26, 2010
Recolheremos todos os dividendos da luz onde antes havíamos recolhido
todos os dividendos do desespero. O que o inevitável nos traz.
Recebê-lo-emos com a temperança dos que esperam sem expectativa,
dos que pressentem as fronteiras da música em cada erro do passado,
em cada equívoco cultivado, em cada golpe sem premeditação,
em cada palavra suspensa antes do arrependimento.
Desse magma – rememorando magma – virá o que impele o sangue
no delta das artérias.
Luís Quintais
todos os dividendos do desespero. O que o inevitável nos traz.
Recebê-lo-emos com a temperança dos que esperam sem expectativa,
dos que pressentem as fronteiras da música em cada erro do passado,
em cada equívoco cultivado, em cada golpe sem premeditação,
em cada palavra suspensa antes do arrependimento.
Desse magma – rememorando magma – virá o que impele o sangue
no delta das artérias.
Luís Quintais
terça-feira, maio 25, 2010
tive muita sorte contigo embora
te tenha escolhido a dedo
mas o meu dedo é pouco ajuizado
em suma não é de confiança
mesmo que saiba melhor do que eu
as coisas acontecem àqueles que acreditam
no alcance de um dedo bem apontado
Bénédicte Houart
te tenha escolhido a dedo
mas o meu dedo é pouco ajuizado
em suma não é de confiança
mesmo que saiba melhor do que eu
as coisas acontecem àqueles que acreditam
no alcance de um dedo bem apontado
Bénédicte Houart
quinta-feira, maio 20, 2010
sexta-feira, maio 14, 2010
segunda-feira, maio 10, 2010
domingo, maio 09, 2010
sexta-feira, maio 07, 2010
quarta-feira, maio 05, 2010
terça-feira, maio 04, 2010
Queremos a presença das coisas. É tão simples, isto: queremos as coisas próximas, íntimas, como as peças de roupa pousadas na cadeira ao nosso lado. Próximo e íntimo, desse mesmo modo, o que nos pertence ainda mais de perto: a evidência viva do mundo. E toda inteira, já agora. Queremos aberta a porta do ser - que há-de ter certamente uma porta. Vendo bem, porque não haveria essa porta? Há, em certos dias, em certos lugares do mundo, uma tão certa harmonia entre a temperatura do corpo e a do ar que quase se perde a noção de entre uma coisa e outra ser a pele uma fronteira.
O ar parece então levemente texturado, suave como algodão em rama. Dir-se-ia que o trazemos vestido. É qualquer coisa como isto, o que queremos. Algo de que esse envolvimento fosse a imagem ou - melhor ainda - simplesmente um caso muito concreto.
Rosa Maria Martelo
O ar parece então levemente texturado, suave como algodão em rama. Dir-se-ia que o trazemos vestido. É qualquer coisa como isto, o que queremos. Algo de que esse envolvimento fosse a imagem ou - melhor ainda - simplesmente um caso muito concreto.
Rosa Maria Martelo